O projeto construtivo dos poços é realizado a partir do perfil geológico encontrado em cada área. No Vale do Paraíba encontramos as seguintes situações: a porção central do Vale do Paraíba (bacia do paraíba) é composta por sedimentos areno-argilosos. Estes poços terão um projeto mais complexo em virtude do desmoronamento que ocorre nelas e consequentemente estes poços serão revestidos por completos, com tubo de revestimento e filtro. Este modelo de poços é encontrado na formação Taubaté/Tremembé.
Na borda da bacia encontramos rochas cristalinas, as mais antigas encontradas no brasil. Estas rochas encontram rigidez a partir de aproximadamente 30 metros de profundidade, que é a espessura do manto de intemperismo. Estas rochas pertencem ao embasamento cristalino, e estão localizadas na região da Serra da Mantiqueira e serra do mar.
Existem poços onde encontramos todos estes tipos de rocha. Assim sendo haverá um poço tipo misto, onde haverá uma parte com coluna de revestimento/filtro e uma parte que é maciça, que não é necessário a instalação do revestimento. Neste tipo de poço encontramos rochas do grupo Taubaté e do embasamento cristalino.
Na região de São Paulo encontramos os mesmos projetos só que a parte superior é composta pela formação São Paulo, que são rochas areno-argilosas, só que pertencendo a outra unidade geológica. Estas rochas se encontram normalmente em Guarulhos e uma parte da cidade de São Paulo.
A maior parte da metrópole de São Paulo é composta por rochas cristalinas, que são rochas maciças, como a citada na região do Vale do Paraíba. Logo os poços a serem perfurados nesta condição alcançam uma pequena parte superior aonde é necessária à aplicação de tubo de revestimento.